quarta-feira, 11 de abril de 2012

Diversos modelos de professores. Qual é o seu?


Tímido. Um dos pontos negativos referido a este tipo de professor, é a insegurança. Em geral, a insegurança impede as pessoas de falar em público, pois são movidas pelo medo de errar. Talvez um dos pontos positivos seja o fato deste professor falar em voz baixa, devido a sua timidez, fazendo com que os alunos dobrem a atenção para ouví-lo. O impacto que esta postura causará na formação dos seus alunos, se dá ao fato  deste professor não passar confiança para estes alunos, impedindo que este interaja durante a aula, pois não sente segurança diante do mesmo.

 Egocêntrico. Este se refere a si próprio como o dono do saber, utilizando várias vezes durante a sua aula a palavra “eu”. Há alguns pontos negativos como: a centralização do professor, a falta de interação professor-aluno, a relevância exacerbada da técnica. Seu ponto positivo é a auto-confiança. Os alunos formados por este tipo de professor, por vezes, se sentirão bloqueados para questionar, interagir. Por outro lado, poderão se sentir seguros em relação ao professor e ao conhecimento transmitido por ele.            
Modesto. É aquele que sempre omite o conhecimento real que possui, o que influencia negativamente sua aula. Este, ao contrário de alguns dos exemplos citados acima, não transmite confiança aos seus alunos. Positivamente, agirá de forma interativa com sua turma, pois, os mesmos se sentirão à vontade para questionar devido ao fato do professor demonstrar uma certa humildade.
 Erudito. O professor precisa conhecer seu público-alvo e falar de forma adequada, de forma que, todos o compreendam. Este definitivamente é um ponto negativo deste modelo de professor, a inadequação das expressões que utiliza. Ainda temos como pontos negativos a falta de inovação em suas aulas, empregando sempre seu tom professoral e com isso a falta de interação com seus alunos. Um ponto positivo é também, sua auto-confiança e seu vocabulário impecável, que pode aguçar a curiosidade dos alunos, levando-os a buscar conhecer diversas palavras que enriquecerão seus conhecimentos. O impacto causado em seus alunos se dá pela falta de interação e não compreensão imediata da aula assistida.
 Hipnotizador. Subestimar os alunos é um ponto negativo, tendo em vista, a capacidade de raciocínio de sua turma. Talvez um ponto positivo deste exemplo de professor seja, a explicação minuciosa do assunto, resultando numa compreensão mais ampla do mesmo pelo aluno. Um dos impactos causados na formação deste aluno, é o desinteresse pela aula, gerado por esta postura do educador. 
Verborrágio. Este por sua vez, fala muito e ouve pouco. Sua aula não se baseia na inter-relação professor-aluno, é egoísta. Seus alunos não conseguem estabelecer uma ordem dos fatos e não interagem, causando conflitos na interpretação. Está sempre fazendo perguntas ao final de cada raciocínio, exemplo: “estão me compreendendo?”, o que mostra que há um certa insegurança em relação ao que ele fala. 
 Desesperado é aquele que não planeja. Faz tudo no improviso, não conhece o seu público-alvo, pois não investigou previamente. Não possui objetivos claros e por isso, não os atinge. O aluno sofre com esta falta de planejamento, pois, os conteúdos não mostram coerência, portanto, não farão sentido algum para o educando, resultando na formação de alunos sem criatividade e não capazes de construir seu próprio conhecimento.
 Espalhafatosos. Em geral, estão preocupados com a aparência, com a posição hierárquica na escola que trabalham, com tudo, menos com a arte de educar. Estes agem negativamente na vida de seus alunos, pois, não contribuem para o aprendizado dos mesmos, tornando-se um profissional desacreditado. Não compreendem o porquê e muito menos para quê estão nesta profissão.
 Fera enjaulada. Diz-se deste tipo de professor, ser autoritário, intransigente, tendo uma postura baseada na educação tradicional. Não inova, não interage com seus alunos, tornando-os incapazes de serem flexíveis, o que gera alunos alienados e não agentes de seu saber.
No decorrer da minha vida acadêmica, tive alguns exempos de professores do tipo verborrágio, geralmente, falavam muito, mostrava slides mas, não aprofundava no assunto, de forma a omitir informações que deixavam lacunas na compreensão do mesmo. Ainda, encontrei exemplos como o professor hipnotizador, que causou bastante desinteresse no acompanhamento da aula e até mesmo pelo assunto, pois, as pausas nas palavras faziam com que concluíssemos, antecipadamente, o seu raciocínio. Outro exemplo é o de professor desesperado. Pareciam estar confusos, distraídos e sem domínio daquilo que queriam transmitir.

Portanto, devo ressaltar um exemplo de professor ideal, o inovador. Para inovar, você precisa planejar, buscar novos conhecimentos, ser criativo, ter objetivos e conteúdos claros e ainda, metodologia interessante. Ao inovar, o professor se torna um grande agente de interação, proporcionando um ambiente desafiador e intrigante para o aluno. Descentralizar o professor e seu saber, não é uma tarefa fácil, pois, exige esforço e conhecimento, criatividade e flexibilidade, garantindo ótimos resultados.

Ana Paula Oliveira de Brito

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